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Bolsonaristas têm nova versão para briga de Bolsonaro e Moro em 2020

Após reconciliação de Moro e Bolsonaro, entorno do presidente tem nova versão para a acusação do ex-juiz sobre inferência na PF

atualizado 21/10/2022 19:45

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condenação PCC atuou contra Sergio Moro no governo Bolsonaro Rafaela Felicciano/ Metrópoles

O entorno de Jair Bolsonaro tem, agora, uma nova justificativa para a briga pública do presidente e de Sergio Moro: a culpa teria sido da advogada e deputada eleita Rosângela Moro.

Em 2020, Moro acusou o presidente de interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos e se tornou desafeto do clã Bolsonaro e de seus aliados. Após a reconciliação, chancelada publicamente no último domingo (16/10), o entorno de Bolsonaro passou a difundir uma nova versão para o rompimento. O ex-juiz só teria acusado o presidente porque foi “manipulado pela mulher”.

Segundo esta versão, que vem sendo repetida à exaustão entre bolsonaristas, Rosângela Moro teria “sede de poder” e manipulado o marido para se lançar presidente e sair do governo “por cima” em um momento de crise.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Igo Estrela/Metrópoles
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

Igo Estrela/Metrópoles
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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