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Moro deve sair do União Brasil se for eleito ao Senado

Moro travou uma briga com a família bolsonarista Francischini, que comanda o diretório do União Brasil do Paraná

atualizado 30/09/2022 23:45

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-juiz Sergio Moro, candidato ao Senado pelo União Brasil do Paraná, deve deixar o partido assim que a eleição passar.

Moro travou uma briga com a família bolsonarista Francischini, que comanda o diretório paranaense do partido por, no início da candidatura, ter se colocado como um candidato de oposição a Jair Bolsonaro.

Além disso, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro negociou diretamente com a direção nacional do partido quanto do fundão eleitoral receberia para a campanha, passando por cima decisão do diretório estadual.

O União Brasil do Paraná disponibilizou R$ 2.223.600 para a campanha de Moro. O ex-juiz, contudo, pediu diretamente à cúpula do partido para que fosse liberado o limite legal de gastos, ou seja, mais R$ 4.447.201.

O diretório paranaense, segundo uma fonte contou à coluna, vem trabalhando contra a candidatura de Moro e não irá negar se o ex-juiz pedir para sair do partido se for eleito.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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