O encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, disse a jornalistas, na manhã desta quinta-feira (24/2), que espera uma posição brasileira sobre a decisão da Rússia, de atacar a Ucrânia.
Questionado se a embaixada da Ucrânia em Brasília havia sido contatada pelo governado brasileiro Tkach disse que ainda espera uma manifestação formal.
Veja o vídeo do depoimento completo do encarregado de negócios:
Tkach também destaca que a Ucrânia aguarda uma posição e um reforço nas sanções que os países ocidentais haviam falado que tomariam contra a Rússia.
“Estamos esperando os países do mundo adotarem uma posição forte e condenação ao ataque russo, aplicar sanções mais severes e ajudar a Ucrânia. Precisamos tanto de ajuda humanitária, quanto combustíveis e tudo com o que puderem ajudar. Estamos esperando receber as armas defensivas para nos defender”, disse.
O encarregado de negócios salientou que os ataques sofridos pela Ucrânia vieram de multiplos lados, “tanto dos territórios temporariamente ocupados, como Lugansk e Donetsk, como a Crimeia e outras direções”, atacando, segundo ele, as “cidades pacíficas ucranianas”.
“Durante as últimas semanas estavamos tentando aplicar todas as forças de combate para prevenir o conflito, mas evidentemente nossas forças não foram suficientes. Hoje, às 5h (0h no horário de Brasília), a Rússia começou um ataque contra a Ucrânia, de diferentes direções”, apontou Tkach.
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Ataque com mísseis
Pierre Crom/Getty Images
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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Sergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia
Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira
Mikhail Svetlov/Getty Images
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CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Sergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Embaixada da Ucrânia em Brasília
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília
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Embaixada da Rússia em Brasília
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia
Além da ausência de uma posição do ministério das Relações Exteriores após a decisão de Vladmir Putin de atacar a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro em sua primeira fala do dia, também ignorou o conflito. Em um vídeo, na saída do Palácio da Alvorada, ele preferiu tecer críticas à vizinha Argentina
Bolsonaro esteve em Moscou na semana passada, onde se encontrou com Vladimir Putin e causou problemas diplomáticos ao Brasil depois de expressar solidariedade com a Rússia e dizer que Putin buscava a paz.
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