São Paulo – A prefeitura de São Paulo vai reter, a partir de segunda-feira (31/5), as cópias de receitas apresentadas por pessoas com comorbidades, a fim de tomar a vacina contra a Covid-19. O anúncio foi feito no sábado (29/5) pelo secretário de saúde da capital Edson Aparecido.
A medida visa impedir a venda ilegal de atestados na cidade, com o intuito de furar a fila da vacina. A decisão do órgão municipal veio após reportagens que denunciaram esse tipo de prática na capital paulista.
A retenção das receitas e laudos será por amostragem, para em seguida, os documentos serem auditados pela Secretaria Municipal de Saúde. A retenção será apenas para algumas comorbidades, uma vez que é mais fácil identificar pacientes de doenças que são raras.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a sugestão da medida veio do Ministério Público. O órgão afirmou que todas as unidades de saúde que fazem parte da campanha de imunização irão reter os documentos. “Assim que detectado qualquer tipo de irregularidade, será iniciado um processo civil/criminal, com encaminhamento para providências do MP”, informou a pasta.
