Pacheco estima 2 meses para tramitação da reforma tributária no Senado

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse que emenda constitucional da reforma tributária poderá ser promulgada na metade do 2º semestre

atualizado 13/07/2023 15:24

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Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estimou, nesta terça-feira (11/7), que a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária vai tramitar por cerca de dois meses na Casa, tendo condições de ser promulgada em meados do segundo semestre.

“O que eu estimo, e é só uma estimativa mesmo, é que possamos fazer esse trabalho e exauri-lo ao longo de dois meses e possamos ter, no meio desse segundo semestre, a apreciação pelo Senado”, disse Pacheco após agenda na Residência Oficial da Presidência do Senado, no Lago Sul, em Brasília (DF), que reuniu os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

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Tebet e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram nesta terça-feira (11/7) com Rodrigo Pacheco para definir próximos passos da PEC da reforma tributária
Pacheco e Haddad
Reunião também contou com as participações dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e do ministro da articulação política, Alexandre Padilha
O encontro ocorreu na Residência Oficial da Presidência do Senado
Fernando Haddad e Alexandre Padilha
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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entre a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha

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Tebet e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram nesta terça-feira (11/7) com Rodrigo Pacheco para definir próximos passos da PEC da reforma tributária

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Pacheco e Haddad

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Reunião também contou com as participações dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e do ministro da articulação política, Alexandre Padilha

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O encontro ocorreu na Residência Oficial da Presidência do Senado

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“A promulgação da emenda constitucional ainda este ano é a nossa expectativa”, prosseguiu Pacheco.

Sobre fatiamento da reforma, Pacheco disse que não há “nenhuma intenção” de fazer isso. “É uma lógica única, é muito importante que seja entregue e promulgada toda a reforma tributária do país”, continuou.

Relatoria definida

Pacheco anunciou que o senador Eduardo Braga (MDB-AM) será o relator da PEC tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário. A CCJ deverá ser a única comissão pela qual a proposta passará.

Segundo o presidente do Senado, não há precedente na Casa de apreciação de PEC que não passe pela comissão. “Nós vamos cumprir os precedentes, cumprir o regimento”, disse ele. “O regimento impõe o parecer da CCJ. Uma vez aprovada na CCJ irá ao plenário.”

Após o anúncio, o senador Eduardo Braga disse, pelas redes sociais, que pretende “manter a qualidade do trabalho” do relator da proposta na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e afirmou que os debates vão prezar pelo equilíbrio e bom senso, “sem nunca esquecer aqueles que estão na ponta, os mais pobres e vulneráveis, e a urgência de reduzir as desigualdades regionais”.

A reforma

A reforma tributária em tramitação prevê a criação de um único imposto sobre consumo: o Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, com duas frentes de cobrança, para substituir cinco tributos.

Neste caso, os modelos atuais dos tributos federais (IPI e Pis/Cofins) serão substituídos por uma frente chamada Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estadual (ICMS) e municipal (ISS) serão substituídos pelo Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).

Há um prazo de transição para a unificação dos tributos.

Veja aqui os principais pontos da reforma.

Após meses de discussão, na semana passada a Câmara aprovou a PEC, por ampla margem: foram 382 votos favoráveis e 118 contrários no primeiro turno e 375 a favor e 113 contra no segundo, inclusive com votos de parlamentares bolsonaristas.

Caso o Senado promova mudanças no texto, será necessária uma nova rodada de análise na Câmara.

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