GSI ataca apreensão de celular de Bolsonaro: “Consequências imprevisíveis”

Mais cedo, ministro Celso de Mello, do STF, encaminhou à PGR pedidos de parlamentares de depoimento e de apreensão do celular do presidente

atualizado 22/05/2020 16:43

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General Heleno, de farda Agência Brasil

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou uma nota na tarde desta sexta-feira (22/05) se manifestando sobre uma eventual apreensão do celular do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

Mais cedo, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crime apresentadas por partidos e parlamentares que pedem desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF).

Entre as medidas apresentadas, está a apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de um dos filhos dele, o vereador Carlos Bolsonaro. É solicitado ainda o depoimento do chefe do Executivo sobre o caso.

É praxe que ministros da Suprema Corte enviem casos desse tipo para que a PGR se manifeste, já que o órgão chefiado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, é responsável por propor uma eventual investigação do presidente da República perante o STF.

Na nota, o ministro da pasta, general Augusto Heleno diz que o pedido de apreensão do celular do presidente é “inconcebível” e “inacreditável”. O ministro diz ainda que a medida representaria uma “afronta” a Bolsonaro e “interferência inadmissível” de outro Poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país.

“O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, diz trecho da nota do GSI.

Leia a íntegra da nota

Nota à nação brasileira

O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável.

Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do país.

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional.

Augusto Heleno Ribeiro Pereira

Ministro de Estado chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

 

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