FNDE: diretores compraram carros incompatíveis com ganhos, diz jornal

Garigham Amarante e Gabriel Vilar compraram carros de R$ 330 mil e R$ 250 mil, respectivamente. Cada um deles recebe cerca de R$ 10 mil

atualizado 07/04/2022 10:07

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FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Felipe Menezes/Metrópoles

Dois diretores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, adquiriram veículos que não condizem com seus respectivos salários. A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Com remuneração mensal estimada em pouco mais de R$ 10 mil, Garigham Amarante, que chegou a ser cotado para assumir o ministério, e Gabriel Vilar compraram carros de R$ 330 mil e R$ 250 mil, respectivamente.

Vilar adquiriu um Volkswagen Tiguan Allspace R-Line 2021 de cor branca, avaliado em R$ 250 mil, em 19 de julho do ano passado. Já Amarante financiou o SUV Mercedes-Benz GLB 200 Progressive, de R$ 330 mil, em 10 de agosto de 2021.

Na simulação de financiamento para aquisição do carro de Amarante, por exemplo, a prestação chegaria a comprometer 99,97% da renda. Isso porque, em condições similares às usadas, a prestação chegaria a R$ 10.299,35. Além disso, o IPVA tem um custo de R$ 9.748 por ano.

O diretor cotado para ministro ainda usa dois outros veículos: um Hyundai Tucson GLS 1.6, ano 2020, avaliado em R$ 150 mil, que está registrado no CPF de Amarante; e um Honda HR-V, que está registrado na garagem do FNDE, no Setor Bancário Sul.

A reportagem do Estado de S.Paulo procurou o FNDE, mas não obteve respostas. Já os diretores alegaram que obtiveram os veículos por financiamento, e apresentaram como entrada valores provenientes da venda de carros antigos.

“Comprei do mesmo jeito que toda a população brasileira compra um bem de alto valor: financiado junto ao banco”, afirmou Amarante.

O nome de Amarante também esteve envolvido no segundo escândalo envolvendo a pasta da Educação em menos de um mês.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, que divulgou a denúncia, o governo federal teria aceitado desembolsar R$ 480 mil para a aquisição de ônibus escolares orçados em R$ 270 mil. A licitação recebeu parecer contrário de órgãos de controle.

Amarante e o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, foram responsáveis por avalizar o Pregão nº 2/2022, para a compra dos veículos escolares rurais, com preços inflados.

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