Brasil e EUA reconhecem Juan Guaidó como presidente da Venezuela

Segundo nota divulgada pelo Itamaraty, líder oposicionista terá apoio político e econômico do governo brasileiro

atualizado 23/01/2019 18:47

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REPRODUÇÃO/TWITTER

O Brasil formalizou na tarde desta quarta-feira (23/1) o reconhecimento a Juan Guaidó como presidente encarregado (equivalente a interino) da Venezuela. O anúncio foi feito por meio de nota divulgada pelo Itamaraty. Além do Brasil, Estados Unidos, Canadá e Argentina estão entre os países que já reconheceram nesta quarta o jovem opositor como presidente de fato do país latino-americano.

Segundo o texto do governo brasileiro, a condução de Guaidó, atual presidente da Assembleia Nacional do país, ao comando da nação é avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o posicionamento do Brasil sobre o reconhecimento de Guaidó no comando do país vizinho. “O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social retornem à Venezuela”, disse, reproduzindo parte do texto divulgado pelo Itamaraty. A mensagem foi postada em português e inglês.

Nesta quarta, ocorrem manifestações em todo o país exigindo que o presidente em segundo mandato, Nicolás Maduro, renuncie ao cargo. Sua nova gestão não é reconhecida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), países vizinhos nem outras nações, especialmente os Estados Unidos.

Durante as manifestações, o líder opositor Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela. Ele também preside a Assembleia Nacional do país latino-americano, que, semana passada, declarou Maduro “usurpador“.

“Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus todo-poderoso e a Venezuela, juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente em exercício da Venezuela”, disse Guaidó. Antes do juramento, Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares que abandonarem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”.

A Constituição me dá legitimidade para exercer o cargo da Presidência da República, para convocar eleições, mas preciso do apoio dos cidadãos para tornar isso uma realidade

Juan Guaidó, ao se declarar presidente interino da Venezuela

Segundo ele, é preciso reagir à “usurpação” do poder por parte do presidente da República, instaurar o governo de transição e eleições livres.

EUA também reconheceram
Os Estados Unidos também já reconheceram Guaidó como presidente venezuelano. Em comunicado, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que, fazendo uso de seu posto “legítimo” eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição local para declarar o presidente Nicolás Maduro como “ilegítimo”, o que deixaria a presidência vaga.

“O povo da Venezuela tem se pronunciado de modo corajoso contra Maduro e seu regime e exigido liberdade e o Estado de Direito”, afirma a nota divulgada também nesta tarde pela Casa Branca.

Depois, Canadá e Argentina divulgaram o reconhecimento da condução do país por Guaidó.

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