Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro em Brasília

Um grupo de cerca de 40 pessoas pede a restauração da democracia na Venezuela

atualizado 23/01/2019 15:50

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com gritos de “Fora Maduro” e “Viva Venezuela livre”, um grupo de venezuelanos protestou no início da tarde desta quarta-feira (23/1), em frente à embaixada em Brasília. Os manifestantes pedem liberdade aos cidadãos do país vizinho, alvo de severa crise política, econômica e humanitária desencadeada pelo governo de Nicolás Maduro.

O grupo, com cerca de 40 pessoas, levou diferentes cartazes e cantou o hino do país. O integrante do movimento Venezuelanos em Brasília, Alberto palombo, 59 anos, disse que as mobilizações são um marco. “Hoje é uma data histórica na Venezuela, representa a queda de Pérez Jimenes, penúltimo ditador. Hoje também é início para a queda do Maduro”, declarou.

Para a venezuelana Alejandra Rodriguez, 34 anos, a participação no ato desta quarta-feira é muito importante, pois representa a vontade da maioria da população. “Queremos que Maduro saia da presidência. Não o reconhecemos, de modo algum, como presidente”, ressaltou.

Alejandra chegou ao Brasil há um ano em busca de oportunidades de emprego. Segundo ela, era difícil, até mesmo, conseguir comida no país vizinho. “Não queria mais isso para a minha vida. Era uma fila enorme para pegar frango, por exemplo. Os preços mudavam todos os dias”, afirmou. “

Além de Brasília, protestos ocorrem em outras cidades e diversas partes da Venezuela nesta quarta-feira. Os manifestantes pedem a restituição da democracia e afirmam que não reconhecem como legítimo o governo de Nicolás Maduro.No último domingo (21/1), as Forças Armadas da Venezuela anunciaram a prisão de um grupo de soldados que se rebelou contra o governo de Maduro. Em comunicado, os militares disseram que os “rebeldes” eram oficiais da Guarda Nacional Bolivariana suspeitos de roubar armas de guerra e sequestrar quatro agentes.

Eleições
Maduro tomou posse em 10 de janeiro e deve prosseguir à frente do governo até 2025. A vitória dele não é reconhecida pelo parlamento do país, nem mesmo por grande parte da população. Ele, no entanto, conta com o respaldo das Forças Armadas e da Suprema Corte, mas sofre resistência interna da Assembleia Nacional, comandada pela oposição.

O Brasil, que integra o Grupo de Lima (formado por Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia e México), considera a reeleição de Maduro ilegítima.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, recebeu um grupo de venezuelanos contrários a Maduro. Na ocasião, eles pediram para o governo brasileiro aplicar sanções à Venezuela, além de reconhecer Juan Guaidó como novo chefe do Executivo do país vizinho.

 

 

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