A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (3/11) para definir os pontos sensíveis da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de transição para autorizar gastos extras na próxima gestão. Em entrevista ao Boletim Metrópoles, o deputado federal Paulo Pimenta (PT) disse que o texto será apresentado na segunda-feira (7/11) para Lula e aliados.
“A gente vai trabalhar direto até segunda-feira para apresentar ao presidente Lula uma proposta. Evidentemente essa proposta será submetida a outras pessoas que possam analisar para que a gente possa na terça-feira voltar a se reunir com o senador Marcelo Castro (MDB-PI)”, declarou Pimenta.
O deputado reforçou que a equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, ainda não fechou um valor oficial sobre os gastos extras a serem propostos para manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o adicional de R$ 150 para famílias que têm crianças com até 6 anos de idade.
“Nós estamos ainda fazendo um trabalho para identificar o que é fundamental, o que é estratégico e aquilo que pode ou não estar contemplado”, afirmou o deputado federal.
Primeiro encontro
Nesta quinta-feira, o vice-presidente eleito se encontrou com Marcelo Castro, Gleisi Hoffmann (PT), ex-ministro Aloizio Mercadante, senador eleito Wellington Dias (PI), Jean Paul Prates (PT-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Confúcio Moura (PT-RO), Rui Falcão (PT-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Enio Verri (PT-PR), além de Pimenta.
A equipe pretende abraçar, no orçamento encaminhado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, a volta de recursos para saúde indígena, a recomposição do orçamento das universidades federais e a distribuição de recursos para educação básica.
Para que as propostas sejam adicionadas ao orçamento do próximo ano, é necessário que a equipe de transição consiga aprovar a PEC de transição até 16 de dezembro.
