Número de queimadas volta a subir em novembro na Amazônia

Mesmo com início das chuvas, região registrou 10,2 mil focos até esta sexta. Crescimento é de 30% em relação ao mês passado

atualizado 30/11/2019 9:07

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Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto de 2019 e julho deste ano, os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram aumento de 34,5%, na comparação com os 12 meses anteriores Victor Moriyama/Getty Images

Depois de chegar ao menor valor da série histórica em outubro, o número de focos de queimadas na Amazônia voltou a subir em novembro, mesmo com o início das chuvas em algumas regiões. Foram registrados até esta sexta-feira (29/11/2019), 10.223 focos. É uma alta de 30% em relação ao mês passado (que teve 7.855 focos) e de 15% em relação ao mês de novembro de 2018.

Os incêndios no bioma amazônico, que tinham chamado a atenção internacional em agosto após atingirem os maiores níveis desde 2010, caíram em setembro e outubro, em parte por conta das ações das Forças Armadas na região com o estabelecimento de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O bom resultado de outubro com os incêndios tem sido usado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como um exemplo de que o governo tem agido contra a ilegalidade. Ele usou esse argumento como contraponto quando anunciou a alta de desmatamento revelada pelo sistema Prodes, do Inpe, para o período de agosto do ano passado a julho deste ano, de 29,5% – a maior desde 2008.

Mas, como o Estado revelou em diversas reportagens, os índices de desmatamento continuaram crescendo em setembro ( e outubro, assim como a extração de madeira por meio de corte seletivo. No ano, o número de queimadas da Amazônia também é mais alto que o de 2018. Até esta sexta, foram registrados 84.828 focos, ante 68.345 no ano passado inteiro – alta de 24%.

O Estado não conseguiu contatar o ministério na noite desta sexta. À TV Globo, em comentário sobre o desmatamento, Salles disse: “Somente as operações de fiscalização, comando e controle não vão resolver o problema. Tem que melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem na Amazônia, com prosperidade e desenvolvimento econômico sustentável. Isso sim é uma solução duradoura.”

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