Lei anti-Oruam: projeto começa a tramitar na Câmara do Rio de Janeiro 

Lei visa impedir que recursos públicos sejam gastos com shows e artistas que incentivem o crime organizado

atualizado 18/02/2025 18:39

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Os vereadores do Rio de Janeiro iniciaram a tramitação do projeto de lei (PL) conhecido como “anti-Oruam”, que busca proibir a prefeitura de contratar artistas que fazem apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. O PL foi protocolado na última segunda-feira (17/2).

A proposta, de autoria dos vereadores Talita Galhardo (PSDB) e Pedro Duarte (Novo), pretende impedir que recursos públicos sejam utilizados para financiar shows e eventos abertos ao público infantojuvenil nos quais haja expressões que incentivem o crime organizado.

“Fica proibida à Administração Pública Municipal, direta ou indiretamente, a contratar shows, artistas e eventos abertos ao público infantojuvenil, que envolvam, no decorrer da apresentação, expressão de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas”, diz trecho do PL.
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Oruam ficou em silêncio durante interrogatório após ser preso no RJ
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Oruam é filho de Marcinho VP, preso e condenado por tráfico de drogas e homícido

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Reprodução

O projeto prevê que, caso a regra seja descumprida, o contrato será rescindido imediatamente, com aplicação de sanções e multa no valor de 100% do montante acordado. O valor arrecadado será destinado ao Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.

Para ser aprovado, o PL precisará passar por algumas etapas na Câmara Municipal. Após o protocolo, o texto será encaminhado para análise das comissões da Casa e, em seguida, será votado em plenário. Caso receba aprovação, seguirá para sanção ou veto do prefeito.

Os autores justificam a medida afirmando que a iniciativa busca garantir que eventos financiados pelo município sejam promovidos de maneira responsável, especialmente visando a proteção de crianças e adolescentes.

Lei anti-Oruam

Em janeiro, a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil) apresentou um projeto semelhante na Câmara Municipal. No Congresso Nacional, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) também protocolou um PL com o mesmo objetivo, mas voltado para contratos do Governo Federal.

O nome “Lei Anti-Oruam” faz referência ao cantor, filho do criminoso Marcinho VP, que ficou conhecido por músicas que abordam temas como tráfico de drogas e crime organizado.

No dia 11 de fevereiro, Oruam comentou a proposta em suas redes sociais.

“Eles sempre tentam criminalizar o funk, o rap e o trap. Coincidentemente, o universo fez um filho de traficante fazer sucesso. Eles encontram a oportunidade perfeita para isso. Virei pauta política, mas o que vocês não entendem é que a Lei Anti-Oruam não ataca só o Oruam, mas todos os artistas da cena”, escreveu.

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