O Banco Central divulgou, nesta sexta-feira (11/2), que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), aponta para um crescimento da economia brasileira de 4,5% em 2021.
O resultado oficial do PIB será divulgado somente no dia 4 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se a prévia for confirmada, o Brasil terá registrado recuperação após o forte tombo de 4,1% em 2020, causado pela pandemia da Covid-19. A queda foi a maior desde o início da série histórica, em 1996.
Enquanto o mercado financeiro vê um aumento de 4,1%, a equipe econômica do governo é ainda mais otimista. De acordo com o ministro Paulo Guedes (Economia), a expansão deve ser de 5,1%. Ele já repetiu, inclusive, em diversos discursos, de que as previsões do mercado estariam “erradas”.
Apesar da confiança do ministro, a economia tem sido fortemente impactada pela disparada da inflação. No ano passado, a alta dos preços ultrapassou os dois dígitos pela primeira vez desde 2015, chegando a 10,75% ao ano em fevereiro.
De acordo com o IBC-BR, no último trimestre de 2021, o indicador ficou estagnado, ao fechar em 0,01%, o que mostra que a economia desacelerou.
