Inflação chega a 0,96% em julho e registra maior alta em 19 anos

O resultado foi puxado pela alta nos preços da energia elétrica e do botijão de gás, de acordo com o IBGE

atualizado 10/08/2021 11:11

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moeda de R$ 1 Michael Melo/Metrópoles

A inflação do país em julho fechou acima das expectativas do mercado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 0,96%, a maior para o mês em 19 anos. Em junho, o indicador havia sido de 0,53%.

Os dados. divulgados nesta terça-feira (10/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em 12 meses, a inflação já acumula 8,99%.

O resultado foi puxado pela alta nos preços da energia elétrica (7,88%) em relação ao mês anterior (1,95%). O grupo registrou o maior impacto negativo nos números de julho, respondendo sozinho por 0,35 ponto percentual da taxa do mês.

A alta pode ser explicada pela entrada da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a cobrar R$ 6,243 a cada 100kWh consumidos. Isso ocorre diante da maior crise hídrica já sofrida pelo país em mais de 80 anos, a qual obriga o acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras.

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contas, inflação, arrecadação

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Teto da meta

Desde março, o índice só se distancia do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

Para controlar a alta dos preços, o Banco Central elevou a taxa Selic, que regula os juros no país, de 4,25% para 5,25% ao ano. Com isso, a autoridade monetária busca transmitir mensagem mais dura para não desancorar as expectativas fiscais do ano que vem.

“As mudanças demoram até afetar a economia. A Selic mais alta desestimula a economia pelo canal de crédito e de expectativa. Se um comerciante, por exemplo, não acredita que aquela alta é temporária, ele regula seus preços pensando nisso. Existe uma ancoragem das expectativas”, afirmou ao Metrópoles a chefe de Economia da Rico Investimentos, Rachel de Sá.

Confira o resultado para cada um dos grupos pesquisados

  • Alimentação e bebidas: 0,6%
  • Habitação: 3,1%
  • Artigos de residência: 0,78%
  • Vestuário: 0,53%
  • Transportes: 1,52%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,65%
  • Despesas pessoais: 0,45%
  • Educação: 0,18%
  • Comunicação: 0,12%

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