“Harmonizar a política fiscal e monetária”, diz Haddad sobre desaceleração da economia

Haddad criticou novamente a política monetária do país e pediu "harmonização" para retomada do crescimento em meio à desaceleração

atualizado 02/03/2023 17:56

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O ministro da Economia, Fernando Haddad, fala em palestra na FIESP, em São Paulo. Ele aparece em pé, caminhando nos corredores do local - Metrópoles Fábio Vieira/Metrópoles

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reiterou o discurso de equilíbrio fiscal, nesta quinta-feira (2/3), após o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre sinalizar desaceleração, com queda de 0,2%. A economia brasileira fechou 2022 com crescimento de 2,9%.

“Nós temos de harmonizar a política fiscal e a monetária para que o Brasil não desacelere mais e, pelo contrário, retome essas atividades econômicas com preocupação com o crédito e o investimento. É isso que nós estamos buscando”, disse Haddad na sede da Fazenda, em Brasília.

Além do PIB, Haddad observou que as decisões da gestão anterior fizeram com que o Banco Central (BC) aumentasse a curva de juros do país, atualmente, em 13,75% ao ano. “Obviamente, havia uma preocupação com as medidas eleitoreiras que foram tomadas no meio do ano passado, que acabaram fazendo com que o Banco Central tomasse uma decisão muito drástica de elevar a taxa de juros em um patamar elevado e reduzir a inflação do período, mas o fato é que a economia tá desacelerando”, reconheceu.

Questionado por jornalistas se a solução era baixar a Selic, o ministro reiterou que não é só isso. “Não é só abaixar juros, mas é fazer o que nós estamos fazendo. Muitas medidas estão sendo tomadas desde o começo do ano para sanar os problemas herdados, que têm muito a ver com a eleição do ano passado. Era um quadro desfavorável para o governo [Lula], ele [Bolsonaro] tentou reverter de forma desesperada, e isso trouxe consequência para todos nós”, afirmou Haddad.

Âncora fiscal

Haddad indicou que, nesta semana, será concluído o desenho da nova âncora na Fazenda.

“Nós queremos que, neste mês, seja dado a público nossa opinião sobre como deve ser o novo arcabouço fiscal, até porque o Planejamento deve encaminhar para que seja feita a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] do ano que vem”, destacou.

“O ideal é que a LDO do ano que vem já seja elaborada com base na nova regra”, completou o ministro da Fazenda.

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