Conselho Monetário fixa meta de 3% para inflação em 2024

Órgão avalia que decisão reduzirá incertezas e elevará a capacidade de planejamento das famílias. Metas de 2021 a 2023 foram mantidas

atualizado 24/06/2021 19:04

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Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 3,00% a meta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA em 2024, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. As metas de inflação para 2021 (3,75%), 2022 (3,50%) e 2023 (3,25%) foram mantidas.

A decisão ocorreu em reunião ordinária realizada pelo colegiado nesta quinta-feira (24/6). O CMN é presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos, e pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.

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Paulo Guedes, é dono de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas com patrimônio estimado em US$ 9,5 milhões
Bruno Funchal, secretário Especial
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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Paulo Guedes, é dono de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas com patrimônio estimado em US$ 9,5 milhões

Igo Estrela/ Metrópoles
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Bruno Funchal, secretário Especial

Edu Andrade/ Ministério da Economia

O órgão avalia que a fixação da meta de inflação de 3,00% para 2024 reduz incertezas e aumenta a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo. “A redução em 0,25 ponto percentual na comparação com a meta de 2023 é coerente com a elevada credibilidade da política monetária”, afirmou em nota.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários
Ministro da Economia, Paulo Guedes

“A expectativa de inflação futura, projetada no Boletim Focus, mostrou-se ancorada à trajetória de reduções da meta anteriores, e a variância das expectativas de inflação tem caído substancialmente com as reduções da meta. Tais evidências revelam que a política monetária e as metas são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução de seus percentuais”, informou o CMN.

Ainda de acordo com o órgão, medidas como o teto de gastos e a reforma da Previdência produziram expectativas de uma redução na trajetória de gastos, enquanto a Emenda Constitucional 109/21 (PEC Emergencial) estabeleceu gatilhos para ajuste de gastos da União, Estados e municípios e se somou à aprovação de outras leis complementares que reforçam o equilíbrio fiscal do país.

“A inflação traz custos substanciais para a sociedade, reduzindo os rendimentos reais de capital e trabalho, e, portanto, desestimulando a atividade produtiva. Além disso, cria um ambiente de ineficiência alocativa, uma vez que altera os preços relativos de forma não estrutural”, avaliou o CMN. “A redução da meta produz, portanto, um ambiente estável e previsível, estimulando o investimento e a produção e elevando o bem-estar da sociedade brasileira”, concluiu.

2021

Nesta manhã, o Banco Central admitiu que a inflação deve ficar em 5,8% e ultrapassar o teto da meta em 2021. Neste ano, o centro da meta de aumento dos preços é de 3,75%. Será considerado cumprido, entretanto, se ficar entre 2,25% e 5,25%. O resultado divulgado pelo BC projeta um cenário pessimista, em que a inflação extrapola a média perseguida pelo governo.

A instituição informou ainda que a chance da inflação superar o teto da meta de 5,25% para este ano passou de 41% para 74%. Caso a meta não seja cumprida, o BC deverá escrever uma carta pública justificando os motivos.

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