A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (5/12), o envio de US$ 40 milhões em crédito externo, com garantia da União, para o município de Maceió, em Alagoas.
A cidade enfrenta risco de colapso há uma semana, com risco de afundamento do solo em algumas regiões. O incidente ocorre devido à acomadação de minas subterrâneas de sal-gema da petroquímica Braskem.
O pedido de aprovação do crédito foi enviado ao Congresso pelo governo federal nessa segunda-feira (4/12). O recurso será destinado a uma operação entre Maceió e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).
No Senado, a relatoria do pedido de recurso foi feita pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que divulgou parecer favorável à aprovação do crédito. Agora, a matéria precisa ser analisada pelo plenário da Casa.
Colapso em Maceió
Nos últimos sete dias, o Brasil tem acompanhado o drama do risco iminente de que ocorra um afundamento no solo de parte da cidade de Maceió devido à acomodação de minas subterrâneas de sal-gema da petroquímica Braskem.
Uma dessas minas, a de número 18, despertou o alerta máximo para a possibilidade de um colapso no dia 29 de novembro e, desde então, a administração alagoana está vigilante sobre a possibilidade de uma tragédia na capital.
A sensação de urgência arrefeceu um pouco no domingo (3/12), com notícias sobre a redução na velocidade de afundamento da mina e relativa estabilização do terreno. Após afundar a velocidades que chegaram a vários centímetros por hora, a mina 18 terminou o fim de semana cedendo 0,3 cm por hora, com acumulado de 1,70 m.
Ainda assim, a situação não está resolvida, e a Defesa Civil de Maceió mantém alerta em nível máximo e pede que ninguém se aproxime da região da mina. Centenas de moradores tiveram de ser retirados às pressas de áreas de risco na última semana.
