Afundamento de solo em Maceió acelera e chega a 1,80m

Defesa Civil de Alagoas afirma que afundamento da mina 18, da Braskem, passou de 0,25cm por hora para 0,26cm por hora

atualizado 05/12/2023 6:58

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Região do Bebedouro em colapso afetada pela mineração da Braskem em Maceió afundamento Orlando Costa/Especial Metrópoles

A Defesa Civil de Alagoas afirmou que o afundamento da mina 18, da Braskem, no bairro de Mutange, acelerou entre domingo e segunda-feira (4/12). A velocidade vertical de deslocamento que era de 0,25cm por hora no sábado e no domingo, passou para 0,26cm por hora.

Isso significa que entre domingo e segunda, o movimento chegou a 6,3cm. Agora, o deslocamento total chega a 1,80m.

O órgão afirmou que segue em alerta máximo e a região continua com iminente perigo de colapso. Assim, a população deve se manter distante e não pode transitar na área desocupada.

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Flexais, em Maceió, comunidade deixada para trás na retirada
Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam
Flexal, em Maceió, virou comunidade isolada
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Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam

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A Defesa Civil de Maceió entrou em alerta máximo para a possibilidade de colapso do solo

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Maceió na área das minas da Braskem

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A exploração mineral desenfreada vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema

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O risco de formação de crateras em áreas urbanas na capital do Alagoas já levou à desocupação de áreas onde viviam cerca de 55 mil pessoas

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A mina 18 da Braskem, em Maceió, está sob risco de colapso há uma semana, com a velocidade de deslocamento do solo variando a cada dia. Ainda assim, a capital alagoana está em estado de emergência e há restrição da circulação na região da mina.

Ela está numa região onde mais de 30 minas cavadas nos anos 1970 na área urbana de Maceió começaram a ceder, obrigando mais de 50 mil pessoas a saírem de suas casas desde 2019 e deixando bairros fantasmas para trás.

Confira as imagens aéreas do afundamento em Maceió:

Em imagem capturada na sexta-feira (1º/12), é possível notar que a água da Lagoa Mundaú avança, aos poucos, sobre o solo. Já a foto divulgada no domingo constata que o alagamento avançou ainda mais, o que indica o aumento do afundamento do solo de um dia para o outro.

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No domingo (3/12), água avança e inunda o solo
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Na sexta (1º/12), água começou a invadir solo

Defesa Civil Alagoas
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No domingo (3/12), água avança e inunda o solo

Defesa Civil Alagoas

Veja mais registros do drone:

Saiba o que aconteceu nos últimos dias:

  • Na noite da quarta-feira (29/11), a Defesa Civil de Maceió emitiu a primeira nota informando o registro de tremores de terra em uma das regiões isoladas, no bairro do Mutange, e intensificou o monitoramento em todo o local.
  • Os sismos se intensificaram na quinta-feira (30/11), e a Defesa Civil municipal comunicou o risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas, mais especificamente a de nº 18, que fica próximo ao antigo campo do CSA, no Mutange.
  • O prefeito de Maceió, JHC (PL-AL), decretou situação de emergência por 180 dias na capital e criou um gabinete de crise para coordenar as ações na área de risco.
  • A Justiça Federal determinou a retirada compulsória de 23 famílias que ainda estavam na área definida para realocação urgente, com maior nível de criticidade.
  • Na sexta-feira (1º/12), a Defesa Civil de Maceió atualizou o Mapa de Linhas de Ações Prioritárias e aumentou as áreas de monitoramento e de maior criticidade.
  • Nova decisão da Justiça Federal determinou a inclusão de área do Bom Parto no programa de compensação e realocação da Braskem, tomando como base a atualização do Mapa da Defesa Civil.
  • A Defesa Civil municipal recomendou que moradores de áreas de menor criticidade, mas que estão dentro do mapa de monitoramento, saiam de suas casas e se abriguem em escolas da prefeitura, como forma de precaução.
  • Na noite da sexta-feira (1º/12), foi registrada uma diminuição na velocidade de afundamento da mina 18, sob risco de colapso.
  • No sábado (2/12) e domingo (3/12), a situação de afundamento da mina apresentou certa estabilidade, considerando a diminuição da velocidade no deslocamento vertical, mas os órgãos permanecem sob alerta máximo para o risco de colapso.
  • Na segunda-feira (4/12), a Defesa Civil voltou a notar a aceleração no afundamento, na velocidade de 0,25cm por hora para 0,26cm por hora.

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