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Yanomami: Governo fecha duas áreas de garimpo e apreende “ouro negro”

Prejuízo aos criminosos chega a R$ 110 milhões em 2024

atualizado 22/07/2024 19:35

Foto colorida de militares das Forças Armadas na terra indígena Yanomami - Metrópoles Reprodução/Ministério da Defesa

A Casa de Governo, em parceria com as Forças Armadas, desativou duas áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A missão, denominada “Xaraka II” (flecha, no dialeto Yanomami), localizou dois pontos de extração contendo 200 kg de cassiterita, conhecida como “ouro negro”, armazenada em sacos e aproximadamente uma tonelada do mineral espalhada pelo terreno.

Durante a ação, os militares e agentes envolvidos na operação destruíram 10 motores, 3 geradores, 3 motobombas, uma esteira e uma motosserra, todos equipamentos utilizados pelos garimpeiros ilegais.

A operação ocorreu na região de Waikás, às margens do Rio Uraricoera, dentro da Terra Yanomami.

Estima-se que a infraestrutura de cada acampamento destruído na região tenha um valor aproximado de R$ 30 mil. Já a cassiterita apreendida pode alcançar o valor de R$ 56 por quilo.

Desde o início das operações, o governo federal já realizou 967 missões de inteligência, fiscalização e repressão contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Entre março e o início de julho deste ano, 58 pessoas foram presas.

As perdas para os criminosos na terra indígena já somam R$ 110 milhões, valor estimado com a destruição de aeronaves, motores, geradores e outros equipamentos usados na atividade ilícita.

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