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Derrotados nas prévias do PSDB vão ter que engolir João Doria

O que está por trás de tudo é dinheiro, muito dinheiro

atualizado 10/02/2022 6:49

Governador João Doria, no lançamento de fábricas culturais Fábio Vieira/Metrópoles

Por mais de seis meses, no ano passado, o PSDB achou que fizera um bom negócio ao mobilizar seus filiados para que escolhessem em eleições livres o candidato do partido à sucessão de Bolsonaro.

Criou assim um fato político que chamou a atenção da imprensa e de parte do país. Apareceram três aspirantes a candidato, houve debates, e no fim ganhou João Doria, governador de São Paulo.

Agora, os derrotados que apoiaram Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, querem melar o jogo, forçando a renúncia de Doria antes mesmo de a campanha começar. Não conseguirão.

Alegam que ele não decola nas pesquisas de intenção de voto, o que é um fato até aqui. Escondem que o que está por trás é dinheiro, muito dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.

Liderados pelo deputado Aécio Neves (MG), não querem que o PSDB tenha um candidato próprio a presidente. Preferem gastar o dinheiro com a eleição e reeleição de deputados e senadores.

É isso que move a fatia do PDT que se opõe à candidatura de Ciro Gomes a presidente, e a do União Brasil comandada por ACM Neto que não quer saber de candidato a presidente.

Não é diferente no Podemos, onde parte dos deputados quer distância de Sergio Moro. Com orçamento secreto, ser deputado ou senador virou um emprego de luxo. E põe luxo nisso.

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