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Boulos avança sobre as bases do PT no interior de São Paulo

Para Lula, nada mais confortável do que contar com dois palanques para governador de São Paulo – o de Boulos e o de Fernando Haddad

atualizado 15/06/2021 12:35

Boulos fala a apoiadores após derrota no segundo turno, com um cartazinho na mão Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acendeu a luz amarela nas dependências do PT paulista. Foi por Campinas que há cinco dias o líder do PSOL Guilherme Boulos começou seu primeiro giro pelo interior do Estado na condição de candidato a governador nas eleições do ano que vem. E, ali, reuniu-se com líderes do PT, representantes de movimentos sociais ligados ao PT e foi muito bem acolhido por eles.

Fernando Haddad é o candidato do PT ao governo, embora pareça interessado em coordenar a campanha de Lula a presidente para depois virar ministro de Estado. Por dados de pesquisas de intenção de voto, a direção do partido está convencida que ele, candidato, ajudaria mais Lula a se eleger presidente da República do que Lula o ajudaria a se eleger governador.

Para Lula, Haddad e Boulos candidatos ao governo não seria nada mal. Ele teria dois palanques à sua disposição, como teve em Pernambuco, em 2002, quando o governo foi disputado por Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB), que se elegeu. Em comício no bairro de Brasília Teimosa, no Recife, Lula pediu votos para os dois. Poderá fazer o mesmo com Haddad e Boulos.

Na reta final da eleição para prefeito de São Paulo, no ano passado, Lula largou de mão Jilmar Tatto, candidato do PT que não conseguiu decolar, e apoiou Boulos, que passou para o segundo turno e acabou derrotado por Bruno Covas (PSDB).

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