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A face oculta da aliança entre o PT de Lula e o PSD de Kassab

Prego batido, só falta virar a ponta

atualizado 18/05/2022 9:39

Lula e Gilberto Kassab (PSD) posam para foto. Ambos usam máscara, camisa social e olham sérios para frente, lado a lado - Metrópoles Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Há uma face visível e outra oculta do acordo para as eleições de outubro entre o PT de Lula e o PSD de Gilberto Kassab, ex-ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff.

A face visível é prego batido, ponta virada: Lula apoiará a candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao governo de Minas Gerais, e o PT indicará o vice de Kalil.

A face oculta do acordo é prego batido, mas falta virar a ponta: o PSD concorda em apoiar Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo e líder nas pesquisas.

Deixa-se passar o casamento de Lula com Janja, hoje, para que o acordo seja finalmente anunciado. Difícil, porém, é o PSD apoiar Lula para presidente no primeiro turno.

O apoio é dado como certo se houver segundo turno entre Lula e Bolsonaro. O apoio será possível antes se o PSD concluir que Lula poderá se eleger no primeiro turno.

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que abriu mão de ser candidato ao Senado para facilitar o acordo em Minas, está encarregado de montar o palanque de Lula no seu Estado.

Cotado para vice de Kalil, Lopes deverá ser candidato à reeleição.

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