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A batalha para que a CPI da Covid não pare de funcionar

Se houver recesso do Congresso em julho não haverá sessões da CPI

atualizado 30/06/2021 5:31

Fausto Junior_CPI da Covid Edilson Rodrigues/Agência Senado

A recusa de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, em aceitar desde já o pedido de prorrogação por mais 90 dias do prazo de validade da CPI da Covid-19 tem a ver com o seu desejo de que ela pare de funcionar durante o recesso de julho.

Com o recesso do Congresso, as atividades da CPI serão suspensas esfriando o clima político que no momento ameaça incendiar o governo. Pacheco se elegeu presidente do Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Reconhece a dívida que tem com ele.

O pedido de prorrogação do prazo da CPI foi assinado por 35 senadores. O número mínimo de assinaturas necessário era 27. O governo vai pressionar pela retirada de assinaturas. Ontem, uma foi retirada, a do senador Chico Rodrigues (DEM-RO).

Sim, ele mesmo – o senador preso uma vez pela Polícia Federal com 30 mil reais em dinheiro vivo escondido dentro da cueca e entre as nádegas. É acusado de desviar recursos públicos destinados ao combate à pandemia do coronavírus.

Para que o Congresso possa sair de férias, terá que votar antes a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) como manda a Constituição. Os senadores que querem prorrogar a CPI se articulam para que a lei não seja votada, impedindo assim o recesso.

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