O Conselho de Ética da Câmara terá reunião amanhã para começar a instaurar os 22 processos que estavam represados na Mesa Diretora. Desse total, 7 são contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mas que serão apensados, juntados, e se tornarão 4 acusações contra o filho de Jair Bolsonaro.
As três representações que acusam Eduardo de quebrar o decoro pelos ataques que fez à jornalista Míriam Leitão – debochou da tortura que ela sofreu na ditadura – irão virar uma só, por serem um tema só.
Nesta quarta, o conselho irá abrir 7 processos, sendo 2 contra Eduardo: um será contra a campanha que ele fez contra o uso da máscara em plena pandemia e o outro é pelo ataque que fez a deputadas da CCJ, quando afirmou que “parece, mas não é a gaiola das loucas, são só as pessoas portadoras de vagina na CCJ”.
Processos contra outros cinco bolsonaristas serão instalados também amanhã. Entre esses alvos, estão as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e Éder Mauro (PL-PA).
O presidente do conselho, Paulo Azi (União-BA), irá sortear três relatores para cada caso e define na semana que vem qual será o escolhido.
