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Meteoro Trump: uma proposta para a COP 30 (por Cristovam Buarque)

O Meteoro Trump na Casa Branca pode provocar efeitos devastadores sobre a economia, os direitos humanos e sobre a sobrevivência de milhões

atualizado 05/02/2025 0:50

Presidente dos EUA, Donald Trump, analisa as tropas no Emancipation Hall após tomar posse em 20 de janeiro de 2025 em Washington, DC - Metrópoles Ron Sachs-Pool/Getty Images

Sem qualquer justificativa o Presidente Trump determinou a mudança do nome Golfo do México para Golfo da América. O México teria boa justificativa para mudar o nome da Cratera de Chicxulub, que fica neste mesmo golfo, para Cratera Trump. A mudança de Golfo do México para Golfo da América foi puro capricho do presidente, mas a mudança de Chicxulub para Cratera Trump tem razão lógica. A cratera foi criada pelo impacto de meteoro gigante, também chamado Chicxulub, que eliminou os dinossauros e 75% da vida no planeta, provocou mudanças climáticas e outros efeitos ambientais duradouros, além de super tsunami que cobriu o litoral de todos os continentes com ondas gigantescas. Cenário muito parecido com os efeitos esperados de medidas tomadas pelo atual presidente contra os esforços de proteção ambiental que o resto do mundo vem tentando com os Acordos de Kyoto e de Paris, cúpulas de Estocolmo em 1972, Rio em 1992 e 2012, as reuniões de COPs já realizadas, além do acordo de Marraquesh sobre migrações.

Tudo indica que o Meteoro Trump na Casa Branca pode provocar efeitos devastadores sobre a economia, os direitos humanos, a ecologia, a sobrevivência de milhões, tão devastadores quanto o Chicxulub. A comunidade internacional reunida em novembro na COP 30, em Belém, tem justificativa para mudar o nome da cratera e do meteoro de Chicxulub para Trump.

 

Cristovam Buarque foi senador, governador e ministro 

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