“Vivia o melhor momento”, diz amiga de mulher morta na Asa Sul

Claunice Telles havia combinado de buscar Pedrolina no ponto de ônibus onde ela acabou atacada por um homem. As duas iriam para o clube

atualizado 03/09/2019 20:26

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Reprodução

A auxiliar de serviços gerais Pedrolina Silva, 50 anos, vivia o melhor momento da vida. Há dois meses, havia pegado as chaves do seu apartamento próprio, no Paranoá Parque, e, no final de 2018, formou-se em serviço social pela Universidade Católica de Brasília. Funcionária de uma farmácia em Taguatinga Norte, alimentava muitos outros sonhos, que acabaram interrompidos de forma brutal. Atacada e rendida no domingo (01/09/2019) em um ponto de ônibus da L4 Sul, Lina, como era carinhosamente chamada, foi encontrada morta por agentes da Polícia Civil (PCDF) em um matagal atrás do Centro Universitário Unieuro nesta terça-feira (03/09/2019).

Ao Metrópoles, a amiga e colega de trabalho de Pedrolina Silva chorou ao se lembrar da amiga. Claunice Telles, 49, havia combinado de buscar Pedrolina na parada entre 10h15 e 10h30. “Ela morava sozinha e acabava passando muitos fins de semana sem companhia. Eu a convidei para passar o dia comigo e minha família no clube e, como moro no Gama, marquei de buscá-la na L4 Sul”, contou.

Claunice diz que chegou ao local no horário combinado e não a viu. “Liguei três vezes, e só dava caixa postal. Pensei que ela tivesse desistido de última hora e não conseguiu me avisar por falta de bateria.” Instantes antes, Pedrolina enviou áudio pelo WhatsApp para Claunice, dizendo que havia chegado à parada.

Ouça:

Ao tomar conhecimento da morte da amiga, Claunice entrou em choque. “De certa forma me sinto culpada, porque se eu não tivesse feito o convite, nada disso teria acontecido. Ela vivia o melhor momento, havia conquistado muitas coisas”, disse, emocionada. Pedrolina era separada e mãe de um homem de 30 anos, casado e morador de Ceilândia.

Corpo em matagal

A execução de Pedrolina ocorre no momento em que a cidade acompanha em choque os desdobramentos do caso do maníaco Marinésio Olinto, 41 anos, que confessou ter matado duas mulheres e é suspeito de ser o autor de outros homicídios.

No caso de Pedrolina, após as investigações, policiais tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram um homem, às 9h43, correndo e subindo um barranco rumo ao ponto de ônibus onde ela estava. O criminoso agarra e imobiliza a auxiliar de serviços gerais. Ela ainda tenta resistir, mas é rendida. Na sequência, o suspeito a arrasta para um matagal.

 

Allane Moraes/Esp. Metrópoles

 

Assista:

https://youtu.be/7A2Ua1rooHc

 

O corpo de Pedrolina foi encontrado de bruços, apenas de calcinha e com uma camiseta listrada manchada de sangue. Ainda não há confirmação se houve violência sexual.

Celular rastreado

Na manhã desta terça-feira (03/09/2019), a cunhada de Pedrolina procurou a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) para informar aos investigadores que havia conseguido rastrear o telefone dela. A localização indicava que o aparelho estava dentro do Lago Paranoá. De posse dessa informação, os agentes iniciaram as buscas na margem, onde localizaram a universitária sem vida e seminua.

Veja imagens do local onde o corpo de Pedrolina foi encontrado:

16 imagens
O cadáver estava em um matagal atrás do Centro Universitário Unieuro, na L4 Sul
Familiares esperam por mais informações
Polícia pede para os familiares se afastarem, para preservar o local do crime
Familiares no local do crime
Perícia da Polícia Civil chega ao local do crime
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Agentes da PCDF encontraram, na tarde de terça-feira (03/09/2019), o corpo de uma mulher identificada como Pedrolina Silva, 50 anos

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O cadáver estava em um matagal atrás do Centro Universitário Unieuro, na L4 Sul

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Familiares esperam por mais informações

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Polícia pede para os familiares se afastarem, para preservar o local do crime

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Familiares no local do crime

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Perícia da Polícia Civil chega ao local do crime

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Familiares e amigos da vítima aguardam a identificação do corpo

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Delegada Jane Klébia, da 6ª DP, consola os parentes da vítima

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Assassino arrasta a vítima por cerca de 800 metros

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A cunhada de Pedrolina procurou a 6ª DP para informar aos investigadores que havia conseguido rastrear o telefone da vítima

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