Após a polêmica envolvendo o apresentador Marcos Mion, que admitiu ter deixado de comer manga para “secar” e definir o corpo, a dúvida sobre o consumo desse tipo de alimento na dieta entrou em xeque: afinal, vale a pena fazer isso a fim de perder peso?
Para quem não acompanhou, o global teve que entrar em um protocolo alimentar rígido para encenar o seu novo personagem, o atleta Max, no filme MMA – Meu Melhor Amigo. Contudo, o processo foi árduo.
O artista confessou ter sofrido um bocado ao deixar de consumir a fruta, pela qual tem bastante apreço. Ele alegou que se tratava de uma questão psicológica, já que, ao consumi-la, o seu cérebro iria registrar que falhou, como uma desistência.
Porém, nada de condenar a manga ou qualquer fruta em decorrência disso. A alegação do apresentador expressa muito mais a sua rigidez com o plano proposto do que, de fato, a qualidade nutricional do item.
As dietas para emagrecimento não só podem como devem contar com frutas. Elas são fontes imprescindíveis de fibras, que representam a melhor substância quando o assunto é perda de peso.
As fibras ajudam a regular a glicose sanguínea, a aumentar a sensação de saciedade ao longo do dia e a melhorar o ritmo intestinal.
Entretanto, há quem confunda que, por ser saudável, possa consumir o quanto e como quiser, e não é por aí. Comendo da forma certa, ela potencializa o emagrecimento e ainda ajuda a oferecer maior teor de vitaminas e minerais ao organismo, melhorando a qualidade do emagrecimento.
Qual a quantidade ideal de frutas por dia?
Por falar em comer da forma certa, é necessário ter consciência de que algumas frutas são mais calóricas do que outras.
As fontes de gordura, a exemplo de coco, abacate e açaí, são supersaudáveis, no entanto, possuem mais calorias em relação às frutas com alta composição de água, como melão, abacaxi e melancia.
Por isso, não é porque são saudáveis que podemos abusar. Mais que isso, não é porque se busca o emagrecimento que se deve cortar. A ordem correta é buscar um plano individualizado, baseado nas suas demandas individuais, adequando a quantidade e os momentos mais propícios para o consumo. Eis a chave do sucesso.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
