Pouco conhecido pela maioria das pessoas, o Butão foi posicionado como o país mais caro do mundo para o turismo. O motivo? Por dia, os visitantes precisam desembolsar uma taxa de US$ 100 por pessoa, o equivalente a R$ 565, além de precisar de visto.
De acordo com as autoridades do país, a “taxa de desenvolvimento sustentável” está relacionada com uma política rigorosa e responsável para os turistas. O dinheiro arrecadado é utilizado para diagramar todas as políticas locais e incentivar a proteção e preservação da cultura e identidade do Butão, que em tibetano significa “A terra do dragão do trovão”.
“O objetivo do turismo no Butão é atrair turistas conscientes, responsáveis e de alto patrimônio que se tornarão embaixadores de nossa marca e amigos para o resto da vida”, afirmou Damcho Rinzin, diretor do Departamento de Turismo do Butão, ao portal La Nacion. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
Em setembro de 2022, Butão reabriu suas fronteiras após dois anos de pandemia. Antes disso, a taxa para visitar o país era de US$ 65, cerca de R$ 367. Vale citar que a cobrança também é imposta em outros locais, como Fernando de Noronha, em Pernambuco, que cobra R$ 97,16 por dia ao turista.
País da felicidade
Localizado entre a China e a Índia, Butão possui belas paisagens naturais, incluindo montanhas de mais de sete mil metros com pico nevado. É ainda conhecido como o “país da felicidade” devido à implementação do índice chamado FIB (Felicidade Interna Bruta) ou GNH (Gross National Happiness).
O governo mede a felicidade dos cidadãos por meio de um questionário que avalia quatro pilares principais e nove domínios. Isso inclui saúde, educação, governança, além de bem-estar psicológico, uso do tempo, diversidade ecológica, padrão de vida, entre outros quesitos.
