Vitamina C efervescente funciona? Descubra a verdade sobre a pastilha

Descubra como fazer um melhor aproveitamento dessa vitamina para turbinar a sua imunidade e dar um "chega para lá" em quadros gripais

atualizado 31/03/2022 17:05

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Fotografia colorida de mulher sorrindo e segurando uma laranja Freepik

Famosas nas prateleiras das farmácias, as pastilhas de vitamina C efervescentes prometem turbinar a imunidade, melhorar quadros gripais e ajudar a combater resfriados. Prática, elas são fáceis de serem consumidas, bastando apenas misturá-las à água. Para completar, têm um sabor semelhante ao de um suco. No entanto, fica a dúvida: será que elas realmente funcionam?

A resposta é que sim, ainda que de um jeito limitado. Algumas considerações devem ser feitas. O problema desse tipo de suplemento é que, quando em baixas concentrações, a vitamina C é praticamente 100% absorvida. No entanto, quando as doses são altas, essa taxa cai de maneira considerável.

Vitamina C

A dose de 1 grama, mais comum nesse tipo de produto, têm uma taxa de absorção de apenas 50%. Ou seja, de 1 grama consumido, você estaria absorvendo uma margem de 500mg. Além desse excesso ser metabolizado pelas nossas bactérias intestinais, alguns estudos apontam risco para formação de cálculos renais.

Altas doses até podem ser seguras, mas, para serem efetivas, baixas doses, como 100mg, fracionadas ao longo do dia, garantem um melhor aproveitamento.

Outra opção seria consumir 300 a 500mg antes de dormir, em forma de slow release – absorção lenta – com mudança no excipiente para cápsula, garantindo uma melhor absorção.

A vitamina C tem uma grande importância no funcionamento metabólico. Ela costuma ser negligenciada pelas pessoas, já que boa parte delas não têm hábitos de consumir frutas e, quando consomem, costumam apostar em maçã e banana, pobres nessa vitamina.

As frutas cítricas tem maior teor da vitamina C, sendo possível cumprir a recomendação de ingestão diária com apenas dois kiwis. O hábito de ingerir esse tipo de fruta já o isentaria da necessidade de suplementar, no caso de quem não prefere tomar as cápsulas ou as pastilhas.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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