Considerada um superalimento, a curcumina é um composto bioativo presente na cúrcuma, temperinho de coloração amarela e um verdadeiro “super-herói” da saúde. Além de apresentar efeitos para lá de positivos no controle da inflamação, estresse oxidativo e neurodegeneração, ela também pode ser uma excelente aliada no tratamento do fígado gorduroso.
Embora impacte o organismo de maneira substancial, a curcumina normalmente tem baixa biodisponibilidade, ou seja, é pouco absorvida pelo corpo. Isso se deve à baixa absorção intestinal, além do metabolismo e eliminação sistêmicas rápidos. Para contornar esses problemas, existem diferentes formas de administração.
Um estudo publicado em 2014 avaliou quatro diferentes formulações com curcumina para verificar quais trariam resultados mais eficazes. As opções da substância foram curcumina padrão, fitossoma de curcumina, curcumina com óleos voláteis de rizoma do açafrão e curcumina com uma combinação de carreadores hidrofílicos, derivativos celulósicos e antioxidantes naturais.
Os voluntários dessa avaliação consumiram 376 mg de curcuminoides totais na forma de curcumina padrão, curcumina com óleos voláteis e curcumina com combinação de carreadores ou 1800 mg de curcumina padrão.
Ao final, a opção campeã, amparada por coletas sanguíneas, foi a curcumina com combinação de carreadores hidrofílicos, derivados celulósicos e antioxidantes naturais, considerada a alternativa com maior biodisponibilidade. Essa informação pode ser relevante para quem consome regularmente a substância e deseja desfrutar, o máximo possível, de seus benefícios.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
