Será que a sua digestão anda mais devagar do que o normal? Para entender se você está passando por essa condição, saiba que o nosso corpo cede a alguns indícios e sinais de que algo não anda nada bem no processo digestivo. Infelizmente, por serem sintomas que, para alguns, já se tornaram comuns, é bom estar atento.
Nem sempre é preciso se esbaldar de feijoada para sentir os sintomas. Eles podem vir, inclusive, com alimentos simples, ou que contenham adoçantes da família dos polióis. Outra razão é a falta de alguns nutrientes primordiais para que a digestão ocorra de forma eficiente.
Alguns sinais importantes são:
- Azia e má digestão;
- Constipação;
- Gases;
- Dor de cabeça, cansaço e/ou sono após a refeição;
- Sensação de que comeu demais;
- Problemas e erupções de pele;
- Intolerância a alimentos e perda de apetite.
Apesar do termo se referir à digestão lenta, isso não quer dizer que ela tenha, necessariamente, que ocorrer de forma rápida, mas sim de forma eficiente, quando aproveitamos ao máximo os nutrientes dos alimentos.
Outro fator que irá impactar muito na eficácia da digestão é a capacidade de produção do ácido clorídrico pelas células do estômago. Se estiver comprometida, isso também irá prejudicar o processo digestivo e favorecer quadros como azia e refluxo, já que, sem ácido, o alimento não será bem processado.
Além disso, quem sofre de lentidão intestinal também pode acabar com uma digestão lentificada.
Após entender sobre esse quadro, fica a necessidade de conseguir resolver e se aliviar de sintomas, sobretudo com o diagnóstico correto, dado por um profissional.
Questões de deficiência nutricional, como o zinco, podem impactar na digestão, pois esse mineral tem o poder de estimular a secreção do ácido gástrico e, para quem está com essa produção comprometida, sua suplementação pode ser bem orientada.
Além do zinco, a água com limão, quando tomada antes das refeições, também pode ajudar o sistema gastrointestinal a metabolizar melhor os alimentos. Outra substância com o mesmo efeito é o vinagre orgânico de maçã, um bom aliado para a saúde do microbioma intestinal.
Outros conselhos para quem sofre desse problema:
- Evite comer muito no período noturno, já que naturalmente, neste momento, o sistema gastrointestinal esteja mais lento;
- Não tome muito líquido durante as refeições;
- Fuja de alimentos contendo adoçantes da família dos polióis, como xilitol e eritritol, por exemplo;
- Não coma alimentos com alta densidade calórica;
- Deixe de lado alimentos com alto teor de sódio.
Para maiores informações procure um profissional qualificado.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
