Após a mudança para a América, Meghan Markle dificilmente voltará ao cargo de alto escalão que ocupava na família real britânica. Isso porque a duquesa de Sussex e o marido, o príncipe Harry, “queimaram pontes significativas além do que pode ser reparado” com a rainha Elizabeth e outros membros da família. Quem afirma é a biógrafa real Penny Junor, que elencou alguns motivos para a decisão do casal não ter volta em entrevista ao jornal Mirror.
Segundo a escritora, Meghan “nunca vai querer retornar depois de descobrir que a família real não é lugar para alguém com ambição política”. Aos 39 anos, a ex-atriz demonstrou que pretende usar sua voz para assuntos com os quais têm afinidade. Recentemente, ela incentivou os americanos a votarem. A mãe de Archie, de 1 ano, também tem participado de palestras de empoderamento feminino.
Penny acredita que Meghan e Harry encontraram o equilíbrio entre o trabalho de caridade e as ações de cunho pessoal vivendo em Santa Barbara, na costa dos Estados Unidos.
“Esta instituição centenária [a família real] fornece uma plataforma sem paralelo para o trabalho de caridade, para mudar e melhorar a vida das pessoas, mas não é o trampolim para mudar o mundo, por mais ardente e evidente que seja a necessidade”, avalia a escritora.
No entanto, a especialista sugeriu que Harry não tem as mesmas ambições políticas que a mulher. Em vez disso, sua paixão é ajudar as pessoas desfavorecidas. A autora acredita que o filho da princesa Diana teria, sim, vontade de voltar a morar no Reino Unido, diferentemente de Meghan.
