Fisioterapia pélvica com acessório traz benefícios durante a gravidez

Os exercícios treinam os músculos do assoalho pélvico e, apesar de serem importantes no pré-natal, podem ser feitos por qualquer pessoa

atualizado 21/08/2017 0:35

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O momento do parto exige muito das mulheres, tanto do corpo quanto da mente. Podem ser horas de desafio físico e emocional até a chegada do bebê. Para ajudar as futuras mamães a terem uma experiência mais confortável, com menos dores e menos chances de intervenção médica, algumas clínicas passaram a oferecer a fisioterapia pélvica.

A técnica é uma série de exercícios para a musculação do “assoalho pélvico”, área que abriga os órgãos da parte inferior do abdômen e que influenciam as funções reprodutórias, urinárias e digestivas. O método é recomendado especialmente para gestantes.

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Para Fernanda Travagini, fisioterapeuta da clínica “Fisio&Pelve”, além de grávidas, mulheres no pós-parto, com problemas sexuais e incontinência urinária e fecal também se beneficiam dos exercícios da pelve. Assim como crianças e homens com disfunção miccional e evacuatória.

Uma das técnicas usadas nas clínicas especializadas são os exercícios de Kegel, uma terapia manual de eletroestimulação. Mas atividades com acessórios também são uma grande ajuda. Os cones, por exemplo, são usados para treinar a contração dos músculos do canal da vagina. O epi-no (abreviação para “episiotomia-não”) é um pequeno balão que simula a saída da cabeça do bebê e reduz a chance do corte no períneo. Os dilatadores vaginais auxiliam no alongamento dos músculos perineais e o eletroestimulador vaginal estimula contrações no assoalho pélvico.
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O epino é uma máquina com um balão na ponta que pode ser inflado e simular a cabeça do bebê.
Dilatadores vaginais alongam os músculos do períneo.
Eletro estimulador vaginal é um aparelho que produz choques fracos para estimular contrações do assoalho pélvico.
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Os cones vaginais treinam a musculação do canal vaginal.

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O epino é uma máquina com um balão na ponta que pode ser inflado e simular a cabeça do bebê.

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Dilatadores vaginais alongam os músculos do períneo.

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Eletro estimulador vaginal é um aparelho que produz choques fracos para estimular contrações do assoalho pélvico.

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Mas a maior vantagem para as grávidas, segundo a especialista, é a capacidade de relaxamento e flexibilidade muscular no período expulsivo. “Isso diminui as chances de laceração do períneo”, explica. A fisioterapeuta obstétrica Mariah Andrea Santos, da clínica “Bem Cuidar Gestante”, aponta também o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. “O reforço nessa área proporciona melhor apoio ao peso extra da gravidez e ajuda a prevenir a incontinência urinária”, acrescenta.

De acordo com a profissional, a fisioterapia pélvica pode ser iniciada depois de 12 semanas de gestação. Ideal para quem quer focar na preparação para o parto, a partir de 32 semanas.

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