Simone Biles, 27 anos, usou o TikTok para falar sobre sua experiência ao aplicar baby botox na zona T do rosto (área que inclui a testa, o nariz e o queixo). A ginasta norte-americana, que conquistou quatro medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024, aproveitou para falar que não voltaria a fazer o procedimento estético.
“Tenho uma história engraçada para vocês. No meu aniversário de 27 anos, fiz botox, baby botox, bem aqui na minha zona T”, iniciou Biles. Após a aplicação, ela percebeu que sua sobrancelha se levantava sozinha enquanto treinava e que não conseguia controlá-la.
“[A sobrancelha] voltava para baixo automaticamente depois de 20 segundos”, relatou a ginasta. Por isso, a principal adversária de Rebeca Andrade afirmou que não faria o procedimento estético novamente — a aplicação do produto ocorreu em março deste ano.
A dermatologista Paula Luz Stocco explica ao Metrópoles que o termo baby botox é usado quando a aplicação da toxina botulínica costuma ser feita em doses fracionadas ou diluídas. O ideal é utilizá-lo em áreas que o paciente busca um relaxamento sem a paralisação muscular, como as pálpebras inferiores.
“A aplicação da toxina botulínica deve seguir técnicas e doses corretas porque estaremos modulando as contrações musculares. Quando usada inadequadamente, essa modulação muscular pode causar efeitos ‘engraçados’, como aconteceu com a atleta Simone Biles, que teve a sobrancelha elevada”.
De acordo com a cirurgiã dentista Juliana Jardim, especialista em harmonização facial, o objetivo principal do baby botox é amenizar as rugas e linhas finas das regiões da testa, laterais dos olhos e entre os olhos, sem criar um efeito de rosto “congelado”, que pode ser resultado da aplicação do botox tradicional.
“O que aconteceu com a Simone é raro, mas pode ocorrer logo após a aplicação da toxina botulínica. Essa reação geralmente para de suceder com o passar dos dias, quando a toxina age completamente na musculatura, evitando sua contração”, explica Juliana.
A expert acredita que o baby botox está cada dia mais popular no grupo de pacientes entre 20 a 30 anos.
