De acordo com o presidente da AstraZeneca, Peter Soriot, a voluntária que teve uma reação grave à vacina de Oxford e obrigou a farmacêutica a pausar os testes no mundo inteiro não tomou placebo. A britânica desenvolveu mielite transversa, um distúrbio neurológico grave, raro e autoimune, mas teve alta nessa quarta-feira (9/9), e passa bem.
Segundo o site Stat News, os detalhes sobre a situação da mulher foram divulgados em uma reunião com investidores. Esta é a segunda vez que o estudo é interrompido: em julho, um homem desenvolveu sintomas de distúrbio neurológico, mas a investigação mostrou que o paciente sofria de esclerose múltipla, sem relação com a vacina.
Ainda não há previsão para a retomada do ensaio clínico em vários países do mundo. A situação da paciente será analisada por um comitê independente, que dará o parecer sobre a continuação da pesquisa.
