Vacinados com 2 doses têm 60% menos risco de infecção pela Delta

Estudo mostra que vacinados com esquema completo da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca tiveram menos chance de positivar para Covid-19

atualizado 04/08/2021 15:42

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Vacinação contra covid Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um estudo feito pelo Imperial College de Londres entre britânicos mostra que aqueles que tomaram as duas doses das vacinas contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca têm entre 50 a 60% menos risco de serem infectados pela variante Delta do coronavírus.

Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 98 mil pessoas em um levantamento chamado REACT-1, que foi divulgado nesta quarta-feira (4/8). De acordo com as informações obtidas, as pessoas que cumpriram o esquema completo dos imunizantes tinham cerca de metade da probabilidade de testar positivo contra a Covid-19 quando comparados aos que não se vacinaram ou não tinham tomado as duas doses.

Apesar da boa notícia, o percentual é menor do que o indicado em levantamento anterior da agência de saúde pública inglesa – a Public Health England (PHE). Questionados sobre o assunto, os pesquisadores explicaram que as estimativas da PHE se concentraram no grupo de pessoas que relataram sintomas da doença, enquanto o REACT-1 foi feito com um grupo maior que incluía também pessoas sem sintomas.

“Estamos observando a efetividade contra a infecção em uma amostra aleatória da população em geral, que inclui indivíduos assintomáticos”, disse o epidemiologista do Imperial College Paul Elliot, que liderou o estudo.

OMS
Nesta quarta-feira (4/8), a OMS reconheceu que a circulação de variantes mais transmissíveis do coronavírus – caso da Delta – pode atrapalhar a formação da imunidade de rebanho.

A agência internacional informou que não é mais possível determinar a taxa de imunização necessária para atingir a imunidade de rebanho, que define um cenário de controle da pandemia. Antes, a OMS indicava que esse percentual estaria entre 70% e 75%.

As autoridades de saúde pública, entretanto, deixaram claro que o avanço das variantes não está relacionado à eficácia das vacinas, e sim com a suspensão de medidas de controle da transmissão do vírus.

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