Tive Covid recentemente. Quando posso tomar a dose de reforço?

Ministério da Saúde recomenda que quem foi infectado pelo vírus deve adiar a vacinação por quatro semanas após o início dos sintomas

atualizado 07/01/2022 19:53

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Imagem colorida sobre a vacinação contra a Covid-19 GettyImages

Com mais de 67% da população brasileira completamente vacinada contra a Covid-19, grande parte do país se prepara para receber o reforço do imunizante, que deve ser aplicado quatro meses após a segunda dose. Contudo, para quem foi infectado com o coronavírus recentemente, o tempo de espera deve ser maior.

Segundo nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde, quem foi infectado pelo vírus deve adiar a vacinação por pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas. Já as pessoas assintomáticas devem esperar o mesmo período a partir do primeiro exame de PCR positivo.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A orientação quanto ao intervalo de quatro semanas independe se o paciente estiver em busca da primeira, segunda ou terceira dose. Caso a enfermidade dure mais tempo, o órgão indica que o paciente espere a recuperação clínica total para então tomar a dose adicional.

O intervalo não significa que a vacina recebida antes da hora faz mal ou não funciona: é uma precaução. O médico André Ricardo Ribas Freitas, professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, esclarece que a orientação do governo tem relação com a produção de anticorpos durante esse período.

“Ao receber o antígeno, o corpo do paciente começa a produzir anticorpos para neutralizar o vírus e o corpo vai aprendendo a se defender. Se o paciente já tem níveis de anticorpos suficientemente altos para neutralizar esse vírus, a vacina corre o risco de não fazer efeito”, diz Freitas, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Contudo, a infecção pelo coronavírus não garante a imunização pela doença, por isso a vacinação é necessária para conter a Covid-19. “Os anticorpos que interessam para neutralizar o vírus são aqueles capazes de bloquear a proteína spike. Não é por que o vírus tem mais anticorpos que a vacina que a infecção é mais efetiva”, alerta o médico.

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