Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (05/02/2020), o secretário executivo João Gabbardo afirmou que o Ministério da Saúde estima um gasto de até R$ 140 milhões em equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e oficiais da Polícia Federal que atuarão contra o coronavírus.
A licitação inclui luvas e vestimentas descartáveis, protetores oculares, gorros e capotes, além de máscaras cirúrgicas N95 (mesmo molhado, o modelo não possibilita a transmissão do vírus).
A compra será feita imediatamente e, se necessário, o governo fará a importação mesmo sem registro na Anvisa. É a primeira vez que a pasta faz uma compra em grandes quantidades como essa.
“Tomara que não seja preciso o uso para o coronavírus, estamos projetando um cenário intermediário. Se sobrarem, os equipamentos serão distribuídos entre hospitais filantrópicos, santas casas e secretarias de Saúde”, diz Gabbardo (foto em destaque, à direita).
O secretário conta ainda que os leitos de UTI, que estarão disponíveis em caso de necessidade, custarão de R$ 20 mil a R$ 30 mil por unidade, por mês. Cerca de mil unidades podem ser instaladas caso o país precise ampliar o atendimento médico em decorrência do coronavírus, o que pode elevar a cifra para até R$ 30 milhões por mês.
No fim do processo, os leitos que forem instalados serão doados pelo ministério às unidades de saúde. A licitação ainda não foi concluída.
Também nesta quarta, o Ministério da Saúde atualizou a quantidade de casos suspeitos de coronavírus no Brasil. De acordo com a última informação, são 11 casos suspeitos e 21 descartados. Na terça (04/02/2020), eram 13 casos suspeitos e 16 descartados.
