Ao mesmo tempo em que avançam rapidamente no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus, os cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, estudam um tratamento paralelo, com a injeção de anticorpos nos pacientes da Covid-19.
Diferentemente da vacina, que estimula o organismo a produzir sua própria defesa contra vírus, a terapia com anticorpos injeta a defesa “pronta” diretamente no sangue do paciente para neutralizar o vírus invasor e impedir que ele se replique.
A terapia em estudo combina dois anticorpos para minimizar as chances de resistência do organismo, de acordo com Pascal Soriot, diretor executivo da AstraZeneca, empresa parceira no projeto.
O tratamento é visto como uma opção mais favorável para idosos, pessoas do grupo de risco da Covid-19 e as que não respondam bem ao tratamento com a vacina.
Mesmo com a eficiência da terapia comprovada, os cientistas ainda darão prioridade para o desenvolvimento da vacina, uma vez que ela tem o custo mais baixo, possibilitando o maior acesso da população. A expectativa é que o tratamento comece a ser fabricado em 2021. (Com informações do Estadão)
