Com a pandemia do coronavírus, um dos questionamentos mais recorrentes quanto ao uso de máscaras é se crianças também precisam usá-las, apesar de, em sua maioria, serem assintomáticas ou terem sintomas leves quando infectadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, nesta sexta-feira (21/8), uma atualização que ajuda a responder à pergunta.
Segundo a entidade, crianças abaixo de 5 anos não precisam usar o item — a decisão foi tomada levando em consideração a segurança e a capacidade de usar a máscara de forma correta sem assistência. A exceção fica para o caso de a máscara ser recomendada pelo governo dos país ou se houver proximidade com uma pessoa doente.
Para crianças entre 6 e 11 anos, é preciso levar em consideração alguns fatores: se há transmissão comunitária na área, habilidade de usar a máscara de forma segura e correta, acesso ao item (assim como a meios de higienização e troca), se há supervisão de adulto, impacto no processo de aprendizado e desenvolvimento psicossocial e quais são as interações que a criança tem no dia a dia (se vive com idosos ou pessoas com comorbidades).
A OMS recomenda que crianças com mais de 12 anos usem máscara sob as mesmas condições que os adultos, principalmente quando não for possível garantir distanciamento mínimo de um metro.
Antes desta recomendação da OMS, o Ministério da Saúde havia indicado o uso de máscaras no Brasil para todas as faixas etárias. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria sugeriu a adoção do item de proteção apenas para crianças acima de dois anos, lembrando que entre dois e cinco anos, existe a necessidade de supervisão constante de um adulto.
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Máscara N95: é a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus
Xinzheng/GettyImages
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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde
FreePik
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Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%
Nipitphon Na Chiangmai/ EyeEm/Getty Images
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Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação
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