OMS não recomenda 4ª dose de vacinas contra Covid para população geral

Especialistas em imunização entendem que pessoas mais jovens e saudáveis conseguem proteção duradoura contra Covid após o primeiro reforço

atualizado 18/08/2022 14:13

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Foto de uma mão aplicando vacina - Metrópoles Morsa Images/ Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, nesta quinta-feira (18/8), as recomendações sobre o uso das vacinas contra a Covid-19. De acordo com os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), não há necessidade de aplicar a quarta dose – o segundo reforço – na população geral, livre de fatores de risco.

A indicação do reforço fica restrita aos grupos com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e morrer após infecção do coronavírus, incluindo idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.

Os especialistas da OMS têm feito constantes revisões de estudos sobre as vacinas e a resposta imunológica de diferentes grupos populacionais aos imunizantes. O presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, afirmou durante coletiva de imprensa que garantir que todos recebam a imunização primária (com as duas primeiras doses) continua sendo a prioridade.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O conselheiro sênior de saúde da OMS e secretário da SAGE, Joachim Hombach, explicou que há um risco muito baixo de a população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço.

Além disso, com a alta circulação do vírus, grande parte das pessoas desenvolveu imunidade híbrida, a combinação entre a proteção conferida pelas vacinas e pelas infecções do coronavírus, o que confere uma defesa reforçada, segundo destacou Hombach.

“Sob essa perspectiva, vemos que a população geral têm uma boa imunidade contra a Covid-19”, disse. “Obviamente temos que monitorar”, ponderou.

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