A Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou, nesta sexta-feira (13/9), a eficácia e a segurança da vacina contra mpox fabricada pela Bavarian Nordic. O ato serve como uma pré-qualificação para que os países possam adquirir o imunizante com mais celeridade, bem como aprovar o uso da vacina em âmbito local.
A decisão foi tomada com base na revisão das informações científicas feita pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).
“A pré-qualificação da OMS para a vacina MVA-BN ajudará a acelerar a aquisição contínua das vacinas mpox por governos e agências internacionais como a Gavi (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização) e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para ajudar comunidades na linha de frente da emergência em andamento na África e além”, explicou a diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde, Yukiko Nakatani, em comunicado à imprensa.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a importância do acesso à vacina para que a doença seja contida nos países onde há surto. “Esta primeira pré-qualificação de uma vacina contra a mpox é um passo importante na nossa luta contra a doença, tanto no contexto dos surtos atuais na África, quanto no futuro”, afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A farmacêutica Bavarian Nordic afirmou ter capacidade para fornecer até 13 milhões de doses da vacina até o final de 2025.
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas
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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas
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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Eficácia da vacina contra mpox
A vacina foi aprovada para aplicação em adultos com 18 anos ou mais, em duas doses administradas com quatro semanas de intervalo. De acordo com a OMS, o produto também pode ser usado, de forma off-label, em bebês, crianças e adolescentes, e em gestantes e pessoas imunocomprometidas em cenários de surto onde os benefícios da vacinação superem os riscos potenciais.
A OMS também recomenda o uso de dose única em situações de surto com oferta limitada.
Dados de estudos clínicos e de mundo real mostram que uma dose da vacina aplicada antes da exposição ao vírus mpox tem eficácia de aproximadamente 76% na proteção da doença. Com o esquema completo de 2 doses, a eficácia chega a 82%.
De acordo com a OMS, cerca de 120 países confirmaram mais de 103 mil casos de mpox desde o início do surto global em 2022. Somente em 2024, foram registrados 25.237 casos suspeitos e confirmados e 723 mortes em 14 países do continente africano.
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