Ômicron: 3ª dose da Coronavac induz anticorpos em 95% dos vacinados

Pesquisa chinesa mostra que imunizante promoveu resposta imune contra a variante e reforça necessidade do reforço

atualizado 07/02/2022 21:44

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produção coronavac - instituto butantan Fábio Vieira/Metrópoles

De acordo com pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, a terceira dose da vacina Coronavac contra a Covid-19 promove resposta imune contra a variante Ômicron do coronavírus em 95% dos vacinados. As células B de memória também são ativadas, aumentando a neutralização do vírus.

Os resultados do levantamento foram publicados na última sexta (28/1), na revista Nature. Os cientistas coletaram amostras sanguíneas de 60 pessoas que tomaram as três doses da vacina para avaliar a quantidade de anticorpos neutralizantes frente às cepas Ômicron e Delta. Nenhum dos participantes já tinha sido infectado antes.

A quantidade de anticorpos neutralizantes contra o Sars-CoV-2 original, que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, após a imunização foi a maior entre as variantes analisadas, com título em 254. Em seguida, vem a Delta (78) e Ômicron (15,5). A imunidade ainda é reforçada pelas células B de memória.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Uwe Krejci/ Getty Images
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Os cientistas afirmam que os resultados mostram uma resistência da Ômicron aos anticorpos produzidos pelas duas primeiras doses da vacina, e confirmam a importância do reforço.

“Nosso estudo revelou que o regime de vacinação de três doses da Coronavac induz uma resposta imune melhorada, com neutralização significativamente aumentada. Além disso, um subconjunto de anticorpos neutralizantes altamente potentes contra as variantes de preocupação estava presente em pelo menos quatro indivíduos entre os 60 investigados”, escrevem os pesquisadores.

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