Número de sintomas na 1ª semana influencia Covid longa, revela estudo

Estudo inglês identificou que a Covid persistente é comum em pacientes com mais de cinco sintomas na primeira semana de infecção

atualizado 16/07/2021 18:05

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O coronavírus NIAID/Flickr

Um novo estudo aponta que a presença de mais de cinco sintomas da Covid-19 na primeira semana de infecção pelo coronavírus está associada ao desenvolvimento da forma persistente da doença, independente da idade ou gênero do paciente.

Essa foi a principal conclusão de uma revisão publicada no periódico científico Journal of the Royal Society of Medicine nessa quinta-feira (15/7).

O estudo, que foi liderado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, é uma síntese das pesquisas mais atuais sobre a prevalência de sintomas, complicações e tratamento da Covid longa. Os cientistas destacam no estudo dez sintomas mais frequentes em pacientes com a forma persistente da doença, sendo alguns deles: fadiga, dores de cabeça, no peito e nas articulações, olfato alterado, diarreia e alteração no paladar.

Os pesquisadores também observaram que há dois grupos principais de pacientes com sintomas da Covid longa: os que apresentam principalmente fadiga, dor de cabeça e queixas respiratórias, e os que apresentam febre contínua e sintomas gastroenterológicos.

“O impacto da Covid-19 longa se estende, além da hospitalização nos casos mais graves, a problemas contínuos de qualidade de vida, saúde mental e emprego. Pessoas que vivem com essa doença geralmente se sentem abandonadas e dispensadas por profissionais de saúde e recebem aconselhamento limitado ou conflitante”, observa Olalekan Lee Aiyegbusi, vice-diretor do Centro de Pesquisa de Resultados de Pacientes da Universidade de Birmingham e autor principal do estudo.

Comparando com outros tipos de coronavírus, os pesquisadores sugerem que, a longo prazo, os pacientes com a Covid persistente podem enfrentar uma trajetória de doença semelhante à de pacientes infectados com Sars ou Mers. Os cientistas chamam atenção para análises que mostram que seis meses após a alta hospitalar, aproximadamente 25% dos pacientes hospitalizados com Sars e Mers tiveram função pulmonar e capacidade de exercício reduzidas.

“A ampla gama de sintomas e complicações potenciais que os pacientes com Covid longa podem experimentar destaca a necessidade de uma compreensão mais profunda do desenvolvimento da doença. Há uma necessidade urgente de modelos de cuidados melhores e mais integrados para apoiar e gerenciar pacientes com Covid longa para melhorar esse quadro clínico”, destacaram os autores na conclusão do estudo.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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