A britânica Lois Walker, 38, recebeu uma notícia assustadora durante o parto cesáreo de seu terceiro filho, Ray. Os médicos encontraram, durante a cirurgia, inúmeros tumores no abdômen da mulher, e uma biópsia confirmou câncer de ovário no estágio 4 com metástase, considerado terminal.
Lois conta que já teve câncer de pele anteriormente, e começou a sentir sintomas como dor de estômago e diarreia antes mesmo de ficar grávida. Ela foi várias vezes ao hospital, e os médicos descartaram qualquer problema sério, a diagnosticando com síndrome do intestino irritável, ansiedade e até culparam a idade da paciente.
Ela chegou a questionar o médico se não seriam sintomas de câncer, e ele negou sem fazer qualquer exame. Lois diz que sentia muita dor, e não conseguia mais andar. Aos nove meses de gestação, ela pesava o mesmo de antes da gravidez.
O caso só foi investigado quando ela, grávida, chegou a pensar em se matar por conta do quadro. Durante um ultrassom, o médico responsável viu uma massa no útero da mulher, e decidiu por uma cesariana de emergência.
Durante a cirurgia, os profissionais de saúde encontraram diversos tumores, não só nos ovários e no útero (um deles estava apertando a cabeça do bebê, inclusive), mas também no intestino, estômago e fígado. Alguns órgãos se fundiram, como o diafragma e fígado, a bexiga e o útero.
“O médico pegou na minha mão e, chorando, pediu desculpas por ter me decepcionado”, conta, em entrevista ao Daily Mail. Lois está passando por quimioterapia, mas o câncer é considerado terminal. “Tem sido muito, muito difícil. Meus filhos são meu propósito, quero me concentrar em criar memórias. Se o amor pudesse me salvar, eu jamais morreria”, afirma.
A britânica e o marido estão processando o sistema de saúde do Reino Unido por negligência. Segundo o casal, o câncer poderia ter sido diagnosticado com antecedência, antes de chegar ao ponto que não responde ao tratamento.
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