Menopausa: como funciona tratamento não hormonal aprovado nos EUA

Novo tratamento contra as ondas de calor típicas da menopausa foi aprovado no país na última sexta-feira (12/5)

atualizado 15/05/2023 14:25

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Mulher na menopausa, com calor, em frente ao ventilador - Metrópoles Getty Images

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, aprovou na sexta-feira (12/5) o uso de um medicamento não hormonal destinado ao tratamento das ondas de calor moderadas a graves provocadas pela menopausa.

O tratamento é uma opção para as mulheres que não podem fazer terapias hormonais devido ao histórico de sangramento vaginal, derrame, ataque cardíaco, coágulos sanguíneos ou doença hepática.

O Veozah, fabricado pela farmacêutica japonesa Astellas Pharma, é um antagonista do receptor de neuroquinina 3 (NK3). Ele atua bloqueando as atividades do receptor NK3, que desempenha um papel na regulação da temperatura corporal do cérebro.

Durante a menopausa, o corpo da mulher produz menos hormônios estrogênio e progesterona. Estima-se que 8 em cada 10 sofram com ondas de calor nessa fase. Elas podem incluir períodos de sudorese, vermelhidão na pele e calafrios que duram vários minutos.

“As ondas de calor como resultado da menopausa podem ser um fardo físico sério para as mulheres e afetar sua qualidade de vida”, afirmou a diretora do Escritório de Doenças Raras, Pediatria, Medicina Urológica e Reprodutiva, do FDA, Janet Maynard, em comunicado.

Estudo clínico

Um estudo clínico de fase 3, a mais avançada, mostrou que o uso diário do medicamento, sempre no mesmo horário, ajudou a reduzir a frequência e a gravidade dos sintomas vasomotores das voluntárias e melhorou a qualidade de vida delas enquanto faziam o tratamento. Os resultados contribuíram para a autorização da agência reguladora norte-americana.

Os efeitos colaterais mais comuns foram dor abdominal, diarreia, insônia, dor nas costas e elevação de enzimas hepáticas. Há, entretanto, um alerta sobre o risco de lesões no fígado. O FDA diz que as mulheres que estão pensando em tomá-lo devem fazer exames de sangue para garantir que não tenham nenhum dano ou infecção no fígado antes de iniciar o medicamento, e precisam ser monitoradas com exames de sangue a cada três meses.

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