Lote com doses de vacinas bivalentes contra a Covid chega ao Brasil

Na última sexta-feira (9/12), chegou ao Brasil o primeiro lote com 1,4 milhão de vacinas bivalentes contra a Covid-19 – os imunizantes atualizados servem para evitar cepas mais recentes do coronavírus. As doses são de fabricação da Pfizer e foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde deve publicar, nos próximos dias, mais informações sobre o público que irá receber primeiro a vacina, e como será a aplicação e distribuição dos imunizantes. O órgão ressalta a eficácia da fórmula e a proteção contra casos graves e óbitos.

Reforço na campanha

As doses que chegaram se mostraram eficazes contra a BA.1, variante da Ômicron predominante no mundo há cerca de um ano. “Os imunizantes bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus e devem expandir a resposta imune. Será um importante reforço para a nossa campanha de vacinação”, afirma o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Desde o começo da campanha, o governo distribuiu mais de 568 milhões de doses de vacinas a todos os estados e o Distrito Federal, sendo que 247,4 milhões de imunizantes são de fabricação da Pfizer.

O ministério espera mais uma remessa com 36,3 milhões de doses do imunizante. Os lotes passarão por avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) antes de ser distribuído.

9 imagens

Fechar modal.

1 de 9

O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles

2 de 9

A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles

3 de 9

Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles

4 de 9

Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles

5 de 9

Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles

6 de 9

A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles

7 de 9

As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles

8 de 9

Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images

9 de 9

Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com a chegada dos imunizantes atualizados, o Ministério da Saúde reforça o pedido aos brasileiros para que procurem os postos de vacinação mesmo após o prazo para a dose de reforço.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.