Gripe: cientistas criam vacina única contra 20 versões do influenza

A vacina de RNA mensageiro (mRNA) se mostrou eficaz contra 18 cepas diferentes do vírus influenza A e duas do influenza B em animais

atualizado 25/11/2022 13:41

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Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma vacina universal contra 20 subtipos do vírus influenza, causador da gripe. O avanço científico foi relatado em um artigo publicado nessa quinta-feira (24/11), na revista Science.

O imunizante deve oferecer à população um nível satisfatório de memória imunológica contra a doença, para que o organismo seja capaz de reconhecer qualquer vírus da gripe que possa encontrar no futuro.

A vacina foi desenvolvida com a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), a mesma usada nas vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech e Moderna. Ela leva pequenas partículas lipídicas com instruções de mRNA para que as células possam criar réplicas das proteínas hemaglutininas, que aparecem na superfície do vírus influenza, e aprendam a reconhecê-las quando em contato com o patógeno.

Testes iniciais feitos em camundongos e furões mostraram que a aplicação de duas doses do imunizante experimental foi capaz de fornecer uma grande proteção contra todos os 20 subtipos do vírus influenza A e B conhecidos.

O sistema imunológico dos animais vacinados reconheceu as proteínas hemaglutininas e se defendeu contra 18 cepas diferentes do vírus influenza A e duas do influenza B. Os níveis de anticorpos permaneceram estáveis por, ao menos, quatro meses após a vacinação.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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Ela também foi capaz de reduzir os sintomas e proteger os furões contra a morte mesmo quando eles foram expostos a um tipo de vírus da gripe diferente dos que estão presentes na fórmula.

O principal autor do estudo, Scott Hensley, explica que o objetivo da vacina não é, necessariamente, proteger contra a infecção, e sim fornecer proteção duradoura contra a evolução da doença para um quadro grave e morte, além de dar às pessoas um nível básico de memória imunológica para diversas cepas de gripe.

“O objetivo é que muito menos pessoas fiquem doentes e morram quando ocorrer a próxima pandemia de gripe”, afirma em um comunicado. (Com informações da agência Reuters)

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