Estudo revela aumento de casos de Covid e influenza na rede privada

Levantamento realizado pela rede de saúde Dasa mostra crescimento nas taxas de positividade de Covid e influenza nos últimos dez dias

atualizado 29/12/2021 20:31

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PCR Breno Esai/Agência Saúde DF

Um levantamento realizado pela rede de saúde privada Dasa mostrou um aumento na taxa de positividade dos exames de Covid-19 nos últimos dez dias. A análise levou em consideração diagnósticos feitos nas 900 unidades ambulatoriais do grupo espalhadas pelo Brasil e verificou que a taxa de positividade para o coronavírus passou de 3,34% em 18 de dezembro de 2021 para 16% em 28 de dezembro de 2021.

Segundo a Dasa, a taxa de positividade para Covid-19 de 2021 é de 23%. Nos meses de abril e maio, quando as mortes pela doença atingiram recordes no país, a positividade chegou a 40%. A procura por testes na rede de saúde também aumentou em quase 50% em dezembro, em comparação com novembro.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Uwe Krejci/ Getty Images
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Vírus influenza

Segundo o levantamento, os diagnósticos de gripe também aumentaram. A taxa de resultados positivos para exames do vírus influenza alcançou 24%, em 25 de dezembro de 2021. No primeiro dia do mês, o índice era de 7%.

O virologista José Eduardo Levi comenta que os aumentos na positividade de Covid-19 e da influenza podem ter sido influenciados pelas festas de fim de ano, quando parte da população deixou de usar a máscara em encontros com maior concentração de pessoas. Além disso, a nova variante Ômicron é outro possível fator para o crescimento da positividade.

Os especialistas da Dasa alertam para os cuidados com a saúde em relação às celebrações de final de ano, quando há maior circulação e maior exposição a infecções virais. Eles reforçam a importância do uso da máscara e a adoção do isolamento social ao surgirem sintomas gripais.

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