Estudo indica a melhor opção de lanche para a saúde do coração

Cientistas de universidades da Suécia e da Noruega investigaram vantagens de alimentos para preparem orientações à população

atualizado 21/03/2023 12:01

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Alimentação saudável - Metrópoles Pexels

Pesquisadores de universidades da Suécia e da Noruega afirmam que comer um punhado de castanhas, como nozes, pistache e amêndoas, diariamente, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.

O estudo publicado na revista Food and Nutrition, em fevereiro deste ano, foi feito a partir da revisão de dados de 60 pesquisas, que reuniam informações de saúde de aproximadamente 2 milhões de pessoas.

Os pesquisadores do Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia, e da Universidade de Oslo, na Noruega, investigaram se havia alguma relação entre o consumo desses alimentos e o risco de doenças cardiovasculares, cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.

Eles observaram que as pessoas que ingeriam cerca de 30 gramas de castanhas todos os dias – considerado um consumo alto –, tinham 19% menos chances de sofrer doenças cardiovasculares e 18% menos probabilidade de ter doenças cardíacas. Também tinham o risco de morte por ataque cardíaco reduzido em um quarto, em comparação com aqueles que comiam apenas 4 gramas de castanhas por dia.

“Se você comer um punhado de nozes todos os dias, cerca de 30g, terá um risco 20 a 25% menor de sofrer de doença cardiovascular”, disse o pesquisador da Universidade de Oslo, Erik Arnesen, em um comunicado.
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No entanto, o que entendemos normalmente como colesterol é, na verdade, um somatório de diferentes tipos: os famosos HDL e LDL
O LDL, conhecido como colesterol "ruim", quando está em níveis altos, pode formar uma placa nas paredes das artérias, dificultando ou impedindo a passagem do sangue
Quanto mais elevadas as taxas de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)
Apesar de silencioso, alguns sinais podem dar indícios do problema
São eles: xantelasmas e xantomas (pequenas bolinhas de gordura que aparecem na pele), dores na barriga, nos dedos dos pés e das mãos
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O colesterol é um composto gorduroso essencial para produção da estrutura das membranas celulares e de alguns hormônios

Sebastian Kaulitzki/Science Photo Library/Getty Images
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No entanto, o que entendemos normalmente como colesterol é, na verdade, um somatório de diferentes tipos: os famosos HDL e LDL

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O LDL, conhecido como colesterol "ruim", quando está em níveis altos, pode formar uma placa nas paredes das artérias, dificultando ou impedindo a passagem do sangue

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Quanto mais elevadas as taxas de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)

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Apesar de silencioso, alguns sinais podem dar indícios do problema

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São eles: xantelasmas e xantomas (pequenas bolinhas de gordura que aparecem na pele), dores na barriga, nos dedos dos pés e das mãos

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Para controlar o colesterol ruim é importante realizar, por exemplo, exercícios durante 30 minutos por dia, três vezes por semana

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Aumentar a ingestão de fibras solúveis, como farinha e farelos de aveia, que absorvem o excesso de colesterol no intestino e o eliminam do corpo

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Aumentar a ingestão de gorduras saudáveis, que estão presentes no azeite extravirgem e nos alimentos ricos em ômega 3

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E aumentar a ingestão de bebidas como chá-preto e suco de berinjela, que também ajudam no controle do colesterol

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Benefícios

O consumo de castanhas tem uma importante ação contra o colesterol e evita o acúmulo de gordura nas artérias, um dos principais fatores de risco para o infarto.

Arnesen reconhece que o alimento não pode ser indicado como tratamento para o colesterol alto, mas um efeito significativo pode ser observado caso ele seja usado como uma forma de prevenção para a população geral.

O estudo não comprovou se as castanhas ajudam a reduzir o risco de uma pessoa sofrer um derrame ou colaboram para controlar a diabetes tipo 2. “Não temos certeza sobre isso. As castanhas não parecem afetar a pressão arterial. Também não sabemos se elas são boas para os níveis de açúcar no sangue”, reconheceu o pesquisador.

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